IoT movimentará R$ 200 bilhões na economia do Brasil nos próximos dez anos

Imagem: Agência ABIPTI

Diversas iniciativas tornaram o Brasil referência mundial em digitalização, como a informatização do sistema eleitoral, o programa de declaração do Imposto de Renda, e também a inovação do atendimento virtual oferecido pelo sistema bancário aos usuários. Na avaliação do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, o Brasil se prepara agora para o desenvolvimento do mercado de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

“Agora, estamos caminhando para ser pioneiros no campo da Internet das Coisas”, afirmou Kassab, nesta segunda-feira (27), em Brasília (DF), ao lembrar que o MCTIC, por meio de um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e uma consultoria de empresas, elabora um plano para o desenvolvimento do mercado de IoT no país. “Tudo, a partir dos próximos anos, terá uma vinculação com a internet. A expectativa é de que esse setor movimente R$ 200 bilhões na economia do Brasil nos próximos dez anos.”

Além disso, Kassab ressaltou que o uso da internet no Brasil ganhará um impulso com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que será utilizado para melhorar de forma significativa o sistema de defesa do país na área de fronteira, levar banda larga a equipamentos públicos nas áreas de saúde e educação, além de garantir o acesso à internet da população que vive em regiões de difícil acesso.

Ele reforçou ainda que o curso jurídico, promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), é importante para a boa gestão da internet.

O secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, que coordena o Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br), destacou que o comitê é uma iniciativa da qual o país se orgulha. “O CGI foi criado há 20 anos com uma estrutura multissetorial que reuniu governo, academia, terceiro setor e setor privado para discutir internet. Foi algo realmente inovador.”


Fonte: Agência ABIPTI, com informações do MCTIC

Porto Digital terá novo espaço para fomentar negócios e inovação

O parque tecnológico Porto Digital, localizado no Recife (PE), inaugurou no dia 13 de fevereiro seu novo espaço para abrigar iniciativas de empreendedorismo, economia criativa (EC) e fabricação digital. O prédio, que é um casarão de aproximadamente 200 anos, foi adquirido e totalmente restaurado.

O objetivo do espaço é fomentar novos projetos e negócios de tecnologia, inovação e da economia do conhecimento de Pernambuco. O local contará com incubadoras, aceleradoras, maker space, coworking, salas de treinamento, galeria de artes digitais, laboratórios de prototipagem 3D, entre várias outras experiências.

A iniciativa contou com recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do governo de Pernambuco e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

O Porto Digital é um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil e representa a nova economia de Pernambuco. O foco de atuação está nos eixos de software e serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e economia criativa, com ênfase nos segmentos de games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, fotografia e design. Desde 2015 o Porto Digital também passou a atuar no setor de tecnologias urbanas como área estratégica.

Saiba mais sobre o Porto Digital aqui.


Fonte: Agência ABIPTI, com informações da Anprotec

Economia deve melhorar a partir de 2018

Donos de pequenos negócios sentiram piora de desempenho em 2016, mas acreditam em melhora para o próximo ano


Foto: Alfredo Moreira

Brasília – Responsáveis por 52% dos empregos do país, os donos de pequenos negócios apostam em um 2017 com ligeira melhora de faturamento. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae, 82% dos empreendedores acreditam que a retomada do crescimento da economia brasileira começará a partir de 2018. Para quase 63% dos empresários de pequenos negócios, 2017 terá desempenho melhor do que as vendas registradas neste ano.

O levantamento realizado pelo Sebrae detectou que 2016 foi um ano difícil para as micro e pequenas empresas: 60% dos empreendimentos de pequeno porte tiveram um desempenho pior do que em 2015. “A recessão, com a consequente perda de emprego, e as altas taxas de juros são os fatores que mais contribuíram para esse cenário, que tende a apresentar melhoras a partir da renegociação das dívidas das micro e pequenas empresas com a Receita Federal. Ganha a economia e ganha o empreendedor que, com o caixa organizado, conseguirá aproveitar esta retomada do crescimento, até porque este ano foi muito sofrido”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Para o presidente do Sebrae, é necessário encontrar saídas para desburocratizar e facilitar o acesso a crédito. “Os custos com antecipação de impostos e taxas são os que mais pesam no caixa das empresas. Neste momento precisamos de estímulos, e não de barreiras”.

• 60% dos empreendedores dizem que 2016 foi pior que 2015. Para apenas 18%, foi melhor
• Motivos: recessão (31%), desemprego (27%), taxa de juros altos (23%) e inflação alta (15,5%)
• Principais custos para os empreendedores: impostos e taxas (29%)
• 82% das empresas acreditam que a crise irá melhorar somente a partir de 2018, sendo que 1/4 dos empresários acredita que será depois de 2020
• 51,6% não pretendem fazer investimento no seu negócio em 2017


Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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