EXPERIÊNCIA IRANIANA É DESTAQUE DE SIMPÓSIO EM VITÓRIA

Representante do Irã, Amin Nozari, foi apresentado ao reitor Reinaldo Centoducatte, em reunião nesta terça (16).

O modelo iraniano de interação entre universidades, governo e setor produtivo para viabilizar soluções inovadoras será apresentado nesta quarta (17), às 9h30, na palestra de abertura do 1º Simpósio de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo Científico Rural. O simpósio acontece durante programação do InventaBrasil, evento que integra a 9ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia, entre os dias 17 e 19 de outubro, na Praça do Papa, em Vitória.

O palestrante Amin Nozari vai detalhar o incentivo ao empreendedorismo científico no Irã por meio dos Centros de Crescimento de Negócios (Business Growth Center). Nozari é representante da Ferdowsi University of Mashhad e da Federação Internacional de Associações de Inventores.

Com o tema Empreendedorismo em CT & I, o fórum da manhã terá ainda a participação do alemão Juergen Wieshof, representante da Juergen and Partners International Innovation Entrepreteneurship Company. Ele abordará as estratégias para transformar a inovação brasileira em produto com potencial no mercado mundial.

O debate terá representantes do Instituto de Inovação Tecnológica da Ufes (Init), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), da Ufes e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes).

Além das sessões de palestras e debates, o simpósio promoverá reuniões voltadas para o encaminhamento de ações pós-evento. O InventaBrasil pretende incentivar pesquisadores institucionais e inovadores independentes (inventores) a desenvolverem projetos, produtos ou métodos que contribuam para a promoção do bem-estar do homem no campo.

Confira a programação completa do Simpósio, clicando aqui.

ABERTA CHAMADA DE R$ 8 MILHÕES PARA PESQUISAS SOBRE GÊNERO E MULHERES

Lançamento da IV Chamada, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), abriu inscrições para a IV chamada pública para seleção de projetos de pesquisa sobre relações de gênero, mulheres e feminismo. São ao todo R$ 8 milhões destinados a pesquisas sobre o tema e as propostas podem ser enviadas até o dia 14 de novembro. Leia aqui a íntegra da IV chamada (Chamada 32/2012).

Segundo a chamada, os projetos inscritos devem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, estimulando e fortalecendo a produção de pesquisas e estudos relacionados a: relações de gênero, mulheres e feminismos. O programa ainda objetiva selecionar propostas que contemplem as seguintes abordagens: classe social, geração, raça, etnia e sexualidade.

Esta é a quarta chamada pública do Programa Mulher e Ciência, coordenado pela Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM), em parceria com o CNPq. Na primeia, em 2005, foram 130 propostas aprovadas. Na chamada seguinte, em 2008, foram 173 projetos, e em 2010, 208, totalizando 511 projetos.

“As mulheres representam 52% da população brasileira e são mães da outra metade. Dentro deste contexto devemos olhar para a diferença de gêneros”, destacou a ministra da SPM, Eleonora Menicucci, em seu discurso, durante o lançamento da chamada.

Inserida nas ações do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, a chamada também reserva recursos específicos para pesquisas voltadas às relações de gênero no campo e na floresta. Do montante previsto, pelo menos 30% serão destinados a projetos vinculados a instituições das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Laudemir Muller, secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário, destacou a relevância da atenção específica ao contexto agrícola. “Uma agricultura familiar ativa representa uma distribuição de renda mais justa no meio rural e para ter esse alcance é necessário olhar para as relações de gênero”, defendeu.

Criado em 2005, o Programa Mulher e Ciência, tem o intuito de apoiar a participação das mulheres nas atividades científicas e na carreira acadêmica e, ao mesmo tempo, estimular a realização de pesquisas sobre relações de gênero, mulheres e feminismos no Brasil. Esse conjunto de medidas resultou do trabalho de grupo interministerial composto por representantes da SPM, do MCTI, do CNPq e do Ministério da Educação, entre outras instituições. Além dos formuladores originais, são parceiros o Ministério da Saúde e a ONU Mulheres.

Com informações do CNPq
Foto: Marcelo Gondim – ACS/CNPq